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De Ed Sheeran à Jorge Ben Jor: Top 10 Artistas Acusados de Plágio!
Plágio na música sempre foi um tema polêmico – desde coincidências inocentes até acusações formais de roubo, muitos artistas já enfrentaram batalhas judiciais intensas para defender suas criações. Confira alguns dos casos mais famosos, onde as semelhanças entre músicas acenderam discussões acaloradas!
“Dark Horse” – Katy Perry vs. Flame
A cantora Katy Perry venceu um recurso em um processo de direitos autorais relacionado ao seu hit de 2013, “Dark Horse”. A decisão reverte uma condenação anterior, na qual ela teria que pagar US$ 2,8 milhões ao rapper Flame (nome verdadeiro Marcus Gray), que alegava que Perry plagiou uma sequência de oito notas de sua música “Joyful Noise”, lançada em 2009. Em 2020, um juiz já havia anulado o veredicto inicial, e agora a Corte de Apelações do Nono Circuito determinou que a alegação de Flame tentava reivindicar uma “monopólio indevido” sobre elementos musicais comuns.
Segundo o tribunal, as semelhanças entre as músicas são compostas por elementos musicais convencionais, como sequências de duas notas ou a escala menor, sem uma combinação original. A decisão favorece Perry e destaca a importância de preservar a criatividade musical ao evitar monopolizar sequências comuns, especialmente em um contexto onde as escolhas expressivas são limitadas em figuras musicais repetitivas como essa.
“Come Together” – The Beatles vs. Chuck Berry
A música “Come Together”, presente no icônico álbum Abbey Road dos Beatles, é considerada uma das obras-primas de John Lennon. Inicialmente, Lennon compôs o esboço da faixa como um hino de campanha para Timothy Leary, ativista pró-drogas e psicólogo, que concorreria contra Ronald Reagan para o governo da Califórnia. Contudo, quando Leary foi preso, Lennon adaptou a música para os Beatles, resultando na versão conhecida. A letra tem frases abstratas, e seu ritmo é influenciado pelo blues, estilo que Lennon apreciava.
Entretanto, a canção gerou um processo de direitos autorais: Chuck Berry alegou plágio devido à semelhança entre “Come Together” e sua canção “You Can’t Catch Me”, especialmente pelo uso do verso “Here comes old flat-top”. Lennon admitiu a inspiração, mas argumentou que a faixa era independente de Berry. Para resolver o caso, Lennon fez um acordo extrajudicial, gravando outras músicas de Berry, reafirmando a natureza híbrida e inspiradora de “Come Together”.
“Da Ya Think I’m Sexy?” – Rod Stewart vs. Jorge Ben Jor
Em 1978, Rod Stewart lançou “Da Ya Think I’m Sexy”, hit que compartilha semelhanças com “Taj Mahal” de Jorge Ben Jor, composta seis anos antes. A música de Stewart trouxe elementos de “Taj Mahal”, principalmente o refrão, e chamou a atenção do próprio Jorge, que soube da canção através de amigos. Músicos próximos ao brasileiro notaram que as semelhanças iam além da coincidência, levando Jorge a acusar Stewart de plágio.
Surpreendentemente, Stewart admitiu que ouviu “Taj Mahal” durante o Carnaval de 1978 no Rio de Janeiro, influenciando sua composição. Ele sugeriu então que os royalties fossem doados à UNICEF, resolvendo o caso de forma amigável. A coincidência inspirou ainda o bluesman Taj Mahal, que lançou uma versão de “Taj Mahal” com o título “Jorge Ben” em 1979, adicionando um toque de humor à situação.
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“Viva La Vida” – Coldplay vs. Joe Satriani
Coldplay e o guitarrista Joe Satriani resolveram, com um acordo financeiro, o processo de plágio movido pelo músico contra a banda britânica. Satriani alegava que “Viva la vida”, sucesso do Coldplay, copiava sua música “If I Could Fly”. O guitarrista processou o grupo em dezembro, buscando compensação por danos e lucros gerados pela faixa.
Coldplay, em comunicado, afirmou que qualquer semelhança entre as músicas era mera coincidência e destacou o respeito pelo talento de Satriani, reafirmando que ele não compôs “Viva la vida”. Satriani, no entanto, relatou sentir uma “punhalada no coração” ao ouvir a canção pela primeira vez, descrevendo a semelhança como inegável.
Com o acordo fechado, os detalhes permanecem confidenciais, mas o caso terminou de forma amigável, deixando a autoria de “Viva la vida” oficialmente com os membros do Coldplay.
“Shape of You” – Ed Sheeran vs. Sami Chokri
Ed Sheeran venceu um processo por plágio no Tribunal Supremo de Londres, que decidiu que seu hit “Shape of You” não copiou a música “Oh Why”, de Sami Chokri, conhecido como Sami Switch, e do produtor Ross O’Donoghue. Chokri e O’Donoghue alegaram que o gancho “Oh I” de Sheeran era derivado de “Oh Why”.
O juiz Antony Zacaroli afirmou que, apesar de algumas semelhanças, há diferenças significativas entre as músicas e que Sheeran não copiou “Oh Why” ao criar “Shape of You”.
Após a vitória, Sheeran desabafou no Instagram, apontando que as coincidências são inevitáveis, especialmente com milhões de músicas lançadas anualmente. Ele criticou acusações sem fundamento e ressaltou que tais processos afetam artistas emocionalmente e profissionalmente, esperando que este caso sirva de exemplo para evitar futuras ações infundadas.
“Good 4 U” – Olivia Rodrigo vs. Paramore
Desde o lançamento de “Good 4 U” por Olivia Rodrigo em maio de 2021, a música tem sido comparada a “Misery Business”, do Paramore, lançada em 2007. Essa semelhança foi confirmada em agosto, quando Hayley Williams e Josh Farro, do Paramore, foram creditados como coautores ao lado de Rodrigo e seu produtor, Dan Nigro. Embora não tenha havido um pronunciamento oficial sobre o acordo, Rodrigo mencionou em entrevistas que aprendeu mais sobre a indústria musical e suas implicações legais desde então. Ela expressou que as críticas a seu trabalho foram decepcionantes, mas que se orgulha de ser compositora. Rodrigo também destacou que a música é frequentemente inspirada por outras, afirmando que “nada na música é novo” e que a beleza do processo criativo está em como cada artista transforma essas influências em algo único.
“Blurred Lines” – Robin Thicke e Pharrell vs. Marvin Gaye
Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos confirmou uma multa de 5,3 milhões de dólares contra Robin Thicke e Pharrell Williams por plágio na canção “Blurred Lines”, de 2013. A decisão, com um placar de 2 a 1, reforçou que a obra “Got to Give It Up”, de Marvin Gaye, lançada em 1977, possui uma ampla proteção de direitos autorais. Os juízes reconheceram a semelhança inegável entre as duas canções e mantiveram o veredicto que concede 50% dos direitos autorais futuros de “Blurred Lines” aos filhos de Gaye.
Embora o montante inicialmente solicitado pela família Gaye tenha sido reduzido de 7,4 milhões para 5,3 milhões, o caso levantou um debate significativo na indústria musical sobre as fronteiras entre plágio e homenagem. A juíza Jacqueline Nguyen expressou preocupação de que essa decisão poderia abrir precedentes para futuros processos por direitos autorais relacionados a estilos musicais.
“Stairway to Heaven” – Led Zeppelin vs. Spirit
Um tribunal decidiu em favor do Led Zeppelin na disputa de direitos autorais envolvendo a canção “Stairway to Heaven”. A ação foi movida pela herança de Randy Wolfe, do Spirit, que alegou que a música “Taurus” influenciou o clássico da banda britânica. Embora Wolfe tenha escrito “Taurus” antes do Led Zeppelin, o tribunal não permitiu que as gravações das músicas fossem ouvidas durante o julgamento, pois “Taurus” foi composta antes da proteção de direitos autorais federais para gravações.
O caso de 2016 já havia sido decidido a favor do Led Zeppelin, e a apelação recente também manteve essa decisão. A ausência de evidências suficientes de semelhança ou de acesso às músicas levou à conclusão de que não havia base para a alegação de plágio.
O advogado da herança de Wolfe expressou descontentamento com o resultado, indicando que a decisão poderia desencorajar futuras ações de artistas menores contra grandes nomes da música.
“Ghostbusters” – Ray Parker Jr. vs. Huey Lewis
Desde seu lançamento em 1984, a música tema de “Ghostbusters”, de Ray Parker Jr., se tornou um ícone da cultura pop, vendendo milhões de cópias e permanecendo presente em diversos produtos relacionados à franquia. No entanto, sua ascensão ao topo das paradas não foi isenta de controvérsias. Huey Lewis processou Parker Jr., alegando que a melodia e a linha de baixo de “Ghostbusters” copiavam sua canção “I Want a New Drug”.
Embora um acordo de confidencialidade tenha sido assinado após o litígio, a rivalidade continuou ao longo dos anos. Lewis mais tarde comentou sobre a situação, expressando seu descontentamento com a indústria musical que, segundo ele, desejava “comprar” seu estilo. Em resposta, Parker Jr. processou Lewis por violação do acordo, resultando em uma compensação financeira. A polêmica, embora significativa, não diminui o legado da canção, que permanece como um dos temas mais
“Ice Ice Baby” – Vanilla Ice vs. Queen e David Bowie
Após anos de litígios com Queen e David Bowie, Vanilla Ice declarou em uma entrevista ao Dan Patrick Show que o clássico “Under Pressure” é, na verdade, de sua propriedade. O rapper revelou que comprou os direitos da música do guitarrista Brian May, afirmando que essa opção era mais econômica do que estabelecer um acordo. No entanto, ele admitiu que agiu de maneira imprudente na época.
Nos anos 1990, Vanilla Ice lançou “Ice Ice Baby”, que sampleava “Under Pressure”. Naquele momento, ele argumentou que as duas canções eram distintas. Em sua entrevista, ele comentou que o uso de samples é comum no hip hop, mas, ao contrário de muitas outras produções do gênero, “Ice Ice Baby” se tornou um grande sucesso, o que levou ao processo judicial contra ele. A revelação de Vanilla Ice traz uma nova perspectiva sobre a controvérsia que envolveu suas músicas e o uso de samples.
Esses casos mostram como os limites entre inspiração e plágio podem ser tênues. Música é uma linguagem universal, e nem sempre é fácil determinar onde uma melodia termina e outra começa!
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